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Justiça determina transferência para presídio federal do miliciano Toni Ângelo
De acordo com manifestação apresentada pelo Ministério Público, apesar de estarem presos, os criminosos têm acesso a telefones celulares e continuam dando ordens, arregimentando armas e homens para os grupos de milícias. Na decisão para a transferência, o juiz Marcello Rubioli destaca relatório elaborado pela polícia civil, que demonstra a preocupação com a influência desses milicianos nas próximas eleições de outubro.
“O argumento trazido pela Secretaria de Polícia Civil, quanto a capacidade dessas lideranças em interferir no sufrágio eleitoral, não deve ser ignorado, dado todo o histórico dos últimos 20 anos, em que tais milícias ganharam representatividade no parlamento municipal, estadual e federal, culminando, inclusive, com a prisão de políticos e agentes públicos envolvidos com esses grupos paramilitares”, afirma o juiz no encaminhamento da remoção dos prisioneiros.
Sócios no crime
Na denúncia contra a atuação de Toni Ângelo e “Pulgão”, consta que a morte de Wellington da Silva Braga, o “Ecko”, em 2021, acirrou a disputa pelos territórios dominados pelo grupo denominado “Bonde do Ecko”. Na ascensão da chefia do grupo, o lugar de “Ecko” foi ocupado por Luiz Antonio da Silva Braga, o “Zinho”.
Toni Ângelo travava uma guerra contra “Ecko”, por acusá-lo de ser o mandante da morte do seu irmão Thiago Souza Aguiar, em 2021, em Belford Roxo. O miliciano buscou uma aliança com Danilo Dias de Lima, o “Tandera”, outra liderança do crime organizado na região oeste, e “Pulgão”, para juntos controlarem os territórios dominados por “Ecko” e, com a sua morte, a guerra passou a ser direcionada contra “Zinho”.